Um bom livro para quem gosta e vive em uma grande cidade como Fortaleza é este:
Exposição de Nirez vai percorrer praças, escolas e bairros
Exposição de Nirez vai percorrer praças, escolas e bairros
Para conhecer a história de um lugar normalmente a gente visita museus. Mas que tal se o museu for até onde você está? Pois é isso o que acontece com um dos maiores acervos sobre a história de Fortaleza.
O acervo do pesquisador Miguel Ângelo de Azevedo, o Nirez, sai do museu pra dar uma voltinha por aí. A mostra vai percorrer praças, escolas e bairros. Serão mais de 200 locais de exibições na capital e também no interior do estado.
O arquivo, no bairro Rodolfo Teófilo, é um dos mais importantes da capital.Além de fotografias, guarda uma coleção de 22 mil discos, tudo já digitalizado.
Qualquer pessoa, diretor de escola ou líder comunitário pode fazer a solicitação para uma apresentação do Arquivo Nirez Vai à Praça é só ligar para (85) 8748 1505 ou (85) 9907 7157. O Arquivo Nirez fica na rua Professor João Bosco, 560, no bairro Rodolfo Teófilo.
Projeto ensina alunos e bibliotecários a preservar os livros
Os livros são fontes inesgotáveis de conhecimentos. Mas será que você sabe como preservá-los de forma que eles tenham durabilidade? No campus da UFC em Juazeiro do Norte, um projeto ensina a alunos e bibliotecários como preservar melhor os livros.
Essa é a campanha “Cuide do Livro, Preserve o Saber”. Participam das oficinas alunos do curso de biblioteconomia da universidade e funcionários de outras bibliotecas da região. Os alunos aprendem a renovar a capa de um livro.
O campus da Universidade Federal no Cariri, inaugurado há menos de 4 anos, tem um acervo de 6 mil livros. Quem trabalha aqui vive em campanha permanente pela preservação dos exemplares que é também um patrimônio público.
Assista ao vídeo
O professor pernambucano aposentado Rafael de Menezes, de 80 anos, se dedica a levar cultura e conhecimento às pessoas.
Esta sexta é o Dia Mundial do Livro, uma data perfeita pro Jornal Nacional apresentar a você o professor aposentado Rafael Menezes. Ele tem 80 anos e uma vontade imensa de ajudar as pessoas.
O velho ônibus, com jeito de sucata, leva um tesouro feito de papel, tinta e letras. A biblioteca ambulante vai ao encontro dos leitores, em locais movimentados do Recife. Na estação central do metrô, a surpresa. “Literatura de graça, não paga nada. Pode acreditar”.
Só um presente assim é capaz de atrair quem tem tanta pressa. Tem gente que enche os braços de livros. “Cinco. São pra mim e pras minhas irmãs. Eu tenho quatro irmãs e elas adoram ler também”.
Só no metrô, são distribuídos 800 por dia. As crianças descem o morro para embarcar nas aventuras dos livros.
Professor, ele seguiu a profissão dos pais e dos nove irmãos. Aos 80 anos, Rafael de Menezes se orgulha em ser um semeador de livros.
“É uma semeadura. Estes livros são plantados e frutificam e estas frutas realmente reanimam e alimentam. A educação faz a pessoa crescer”.
Os livros foram ocupando mais e mais espaços na vida do professor. A casa que ele morava se transformou numa biblioteca com cerca de 10 mil exemplares. O corredor foi tomado pelas prateleiras e a antiga cozinha ficou lotada. São tantos livros que o professor teve que procurar outro endereço pra morar.
Ele compra a maior parte dos livros, mas quando precisa de reforço, é só convocar os ex-alunos. São mais de 25 mil voluntários. “Espero que seja de bom proveito para as pessoas que precisem”.
O professor já montou dez bibliotecas em vários estados do Nordeste e faz doações para outras 20. Aposentado, ele nem pensa em parar.
“Isso não para nunca. Isso vai passar para os meus filhos, se quiserem, para os meus amigos, descendentes. Nós temos que fazer com que o povo abra a mente”.
Num deserto da África, caminhavam o mestre Sufi e seu discípulo. Quando a noite caiu, os dois montaram a tenda e deitaram-se para descansar.
— Que silêncio! – comentou o discípulo.
— Nunca diga: “que silêncio!” – respondeu o mestre. – Diga sempre: “eu não estou conseguindo escutar a natureza.”
Pensando sobre a morte
Zilu perguntou a Confúcio (filósofo chinês, que viveu no século VI A.C):
— Posso perguntar-lhe o que pensa sobre a morte?
— Poder, você pode – respondeu Confúcio. — Mas se ainda não compreende a vida, por que deseja saber tanto sobre a morte? Deixe para refletir sobre ela quando a vida já tiver acabado.
— Que silêncio! – comentou o discípulo.
— Nunca diga: “que silêncio!” – respondeu o mestre. – Diga sempre: “eu não estou conseguindo escutar a natureza.”
Pensando sobre a morte
Zilu perguntou a Confúcio (filósofo chinês, que viveu no século VI A.C):
— Posso perguntar-lhe o que pensa sobre a morte?
— Poder, você pode – respondeu Confúcio. — Mas se ainda não compreende a vida, por que deseja saber tanto sobre a morte? Deixe para refletir sobre ela quando a vida já tiver acabado.
Retiradas do blog do Paulo Coelho às 15:45h de 20/09/09